Bom dia.
Não é nenhuma novidade para nós, às dificuldades
que o terceiro mandato do presidente Lula enfrenta e enfrentará. Os sete anos pós golpe contra Dilma e o PT, foram tempos sombrios, especialmente contra nós e a própria democracia brasileira.
Desmontar esse pantanoso campo minado exige inteligência, paciência e muita engenharia política.
O orçamento secreto foi criado e funcionava com uma arma apontada na cabeça do executivo, foi parcialmente desmontado, além das emendas impositivas, aprovadas quando Eduardo Cunha foi presidente da câmara, e que deu um poder ao parlamento na execução do orçamento, nunca antes visto. Em outras palavras, subtraíram os poderes da instituição presidência da República, nos tornando quase que em uma república parlamentarista, tendo no presidente, a figura do primeiro ministro.
Voltarmos ao presidencialismo requer um esforço gigantesco do presidente, dos aliados de fato, e, da militância, claro, se quisermos o presidencialismo como modo de governar.
Lembro muito bem como fazíamos para fundar um núcleo do PT, não era fácil, mas conseguimos! Acho até que hoje, os núcleos já não atendem os atuais desafios, pois vejo nos setoriais possibilidade de mais capilaridade.
Se cada militante doar, dedicar um punhado de horas por semana, por quinzena ou por mês para dialogar com a comunidade da vila, do bairro, do povoado e, a pauta poderia ser os projetos de vida de cada pessoa, ou os principais problemas daquele grupo, mais principalmente a atuação dos políticos que nos representam, "os detentores de mandatos", e um pouco de como se dar a luta de classe.
Todas as ações precedidas de um planejamento, com tática e estratégia.
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